O camisa 13 foi decisivo em defesas incríveis como nos dois desvios de cabeça – Neymar (primeiro tempo) e Thiago Silva (perto do encerramento da partida).
“Foi realmente uma das melhores partidas da minha carreira. Foi um arremate difícil (do Neymar), uma cabeceada que veio do centro, ele ganhou do Rafa Marquez e não acreditei que ele fosse ganhar, porque o Rafa também subiu alto”, disse Ochoa, que teve a sua defesa comparada ao do inglês Gordon Banks, na Copa de 1970, quando parou Pelé.
“É um orgulho comparar o lance com o do Banks, que ficou marcado para a história. Foram desvios de cabeça difíceis. Uma recordação que vou ter para o resto da vida”, completou.
Aos 28 anos, Ochoa teve a sua titularidade confirmada apenas no Mundial. O treinador Miguel Herrera admitiu que tinha dúvidas entre o camisa 13 e os goleiros Jose Corona e Alfredo Tavalera.
“Eu tinha quatro goleiros em mente quando comecei. Faz pouco mais de seis meses que comecei e decidir que quem começasse seria o goleiro do Mundial (sem revezamento). Me reuni com o treinador de goleiro e concluímos que o Ochoa estava mais tranquilo e um pouco acima dos outros. Pelo jeito acertamos”, disse Herrera,
“Depois de duas Copas no banco, ele está aproveitando. Se o Ochoa foi escolhido o melhor em campo, é porque soube resolver. Ele reagiu muito bem quando teve as três jogadas perigosas”, completou.
Luiz Felipe Scolari também brincou sobre a atuação de Ochoa. "Não gostei do goleiro do México (risos). Foi muito bem e fez defesas espetaculares. Foi calmo, tranquilo, soube se posicionar. Foi o melhor jogador da partida", elogiou.
O Brasil teve oito arremates na meta mexicana durante a partida. "Em nenhum momento, o time mexicano ficou muito próximo de fazer um gol. Penso que o goleiro mexicano fez a partida da vida dele. Penso que foi um resultado justo para os dois", completou o goleiro brasileiro Júlio César.
Terra
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