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Victor Mateus

domingo, 19 de outubro de 2014

Furacão Gonzalo causa prejuízos




Furacão Gonzalo causa prejuízosO furacão Gonzalo atingiu com força o pequeno arquipélago turístico das Bermudas, deixando a maioria dos habitantes sem eletricidade, as ruas bloqueadas por árvores caídas e destelhando casas, mas sem causar maiores transtornos. Gonzalo, que já havia deixado um morto no Caribe, atingiu por várias horas da noite de sexta-feira (17) o pequeno território britânico no Atlântico, com ventos de 175 km por hora e rajadas mais potentes, segundo meteorologistas.


Às 18 horas deste sábado (15 horas de Brasília), Gonzalo seguia em direção ao leste do Canadá, mantendo as características de um furacão categoria dois de cinco da escala de Saffir-Simpson, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) localizado em Miami, na Flórida (sudeste dos EUA). O furacão Gonzalo passará perto do Canadá na noite deste sábado ou na manhã de domingo, e pode provocar tormentas, completou o NHC. Em um dia ensolarado após a passagem do furacão, as autoridades do arquipélago turístico de 60 mil habitantes desativaram o alerta de furacão e se dedicaram à avaliação dos danos e ao início da reconstrução. Depois de praticamente toda a ilha amanhecer sem eletricidade, à tarde pelo menos 21 mil dos 36 mil clientes da empresa local BELCO continuavam sem luz.


Apesar das inundações, os danos e o caos causado por ruas bloqueadas por árvores e postes de luz caídos e por hospitais danificados, não houve relatos de vítimas. "Há muitos lugares nas Bermudas em que não se consegue chegar de carro, alguns lugares estão completamente isolados", disse o chefe da polícia Michael DeSilva. O aeroporto internacional, que como todas as lojas e escolas está fechado desde quinta-feira, parece ter suportado bem a tormenta, e as autoridades esperam retomar as operações nas próximas horas.

Gonzalo, que avança a 46 km por hora para o nordeste e deve perder força gradualmente, segundo o NHC, que alerta, contudo, para o a formação de ondas sobre as Bermudas, na costa leste dos EUA, na costa norte de Porto Rico e da República Dominicana e nas Ilhas Virgens. Os meteorologistas também observam com cautela a tempestade tropical Trudy no Pacífico, que ganhou força rapidamente e ameaçou o sul do México com chuvas intensas e inundações.

Mantimentos e geradores Quando ficou claro que o furacão Gonzalo chegaria com força às Bermudas, o alarme disparou para os habitantes do próspero arquipélago britânico. Os habitantes lotaram as lojas e supermercados para comprar mantimentos e geradores elétricos. Muitos barcos foram retirados da água. Um navio da marinha britânica deve chegar nas próximas horas para ajudar com os trabalhos de recuperação.

"Estou satisfeito com a precaução das pessoas. As Bermudas estão preparadas, as pessoas estão as mais seguras possível", afirmou o primeiro-ministro Michael Dunkley, em mensagem publicada pouco antes de começarem os fortes ventos de sexta-feira. Em sua passagem, Gonzalo deixou um morto, vários desaparecidos e muitos destroços no Caribe. Esta é a sétima tormenta da temporada no Atlântico - que se estende entre junho e novembro - e o terceiro furacão a atingir o Caribe neste ano.

Em agosto, o furacão Cristóvão deixou pelo menos quatro mortos, além de ter provocado fortes chuvas e inundações na República Dominicana, nas Bahamas e em Turks e Caicos. O NHC afirmou que esta temporada está menos ativa do que o de costume.




G1

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