Brasil tem em circulação quase 150 milhões de notas de R$ 1, apesar de a Casa da Moeda ter deixado de produzir as cédulas em 2005. No fim daquele ano, havia em circulação mais de 583 milhões dessas notas. Entretanto, nos últimos anos, o número dessas cédulas não baixou muito. No fim de 2013, havia 149,374 milhões, contra 149,279 milhões no início deste mês, de acordo com dados do Banco Central (BC).
As cédulas de R$ 1 deixaram ser produzidas devido ao custo elevado e ao rápido desgaste. Por isso, o BC optou por lançar moedas em substituição às notas. Mas as cédulas ainda podem ser usadas no comércio e são substituídas progressivamente por moedas pelo BC.
Marin Neto explica que, quanto menor a quantidade de cédulas emitidas com nomes de ministros, mais as notas podem valer. Acrescentou que as últimas notas de real emitidas com os nomes do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do BC, Alexandre Tombini, poderão ter um valor a mais para os colecionadores, quando eles deixarem o governo. “Se [a presidenta] Dilma [Rousseff] não se reeleger, as últimas notas do Mantega e Tombini serão valiosas. Se Dilma permanecer, mas trocar os ministros, também vão valer mais”, disse.
O tesoureiro da Associação Filatélica e Numismática de Brasília, Cleber Coimbra, conta que tem interesse pelas notas de R$ 1 desde o lançamento, em 1994. Coimbra disse que já teve centenas de notas de R$ 1 em casa, mas foi roubado. Atualmente, ele ainda tem algumas guardadas, além de cédulas de outros valores. “Coleciono notas há 60 anos. E já fui o maior exportador de dinheiro brasileiro fora de circulação”, disse.
Agência Brasil
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