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Victor Mateus

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Esposa do suspeito de matar casal na PB, fala pela 1ª vez sobre o crime




Esposa do suspeito de matar casal na PB, fala pela 1ª vez sobre o crime “Se eu soubesse da verdade, eu mesma teria entregado meu marido à polícia”, disse a enfermeira Fabiana Queiroz, em entrevista exclusiva à TV Paraíba. Fabiana é esposa de Nelsivan Marques, preso suspeito de ser o mandante do assassinato do casal Washington Luiz e Lúcia Santana no dia do casamento da enfermeira, em Campina Grande. Quatro meses após o crime, ela resolveu falar publicamente pela primeira vez através de uma postagem em uma rede social. 


Segundo Fabiana, ela decidiu falar publicamente pois acredita que a sociedade merecia uma resposta da parte dela. “Foi uma coisa que mexeu muito comigo, com minha história de vida. Eu fiquei em silêncio este tempo todo me preservando, porque além do casal, a maior vítima fui eu”, disse a enfermeira.


De acordo com a polícia, Washington Luiz, de 51 anos, e sua mulher, Lúcia Santana, de 42 anos, foram abordados pelo assassino por volta das 21h30 do dia 29 de março de 2014, quando saíam da festa de casamento de Fabiana com Nelsivan. No dia 17 de junho, seis pessoas foram presas pela Polícia Civil na operação Iscariotes, entre elas o marido da enfermeira, que era sócio das vítimas.


Segundo a delegada de homicídios Tatiana Matos, o crime foi elucidado a partir da quebra do sigilo telefônico dos envolvidos, que revelou conversas telefônicas e troca de mensagens combinando detalhes do crime.

Na entrevista, Fabiana explica que não sabia do envolvimento de Nelsivan com o homicídio.


“Ele se mostrava ser inocente até a polícia descobrir. Eu acreditava na inocência dele até ver as provas apresentadas pela delegada. É muito difícil a ficha cair, foi um choque muito grande. Imagine que o mundo desabou sobre minha cabeça”, disse a enfermeira.


Ela contou também que no dia da prisão sentiu-se aliviada. “É muito difícil saber da verdade, porém eu agradeci a Deus pois eu era uma das pessoas que mais pedia justiça. Na hora da prisão, eu vi o mundo desabar, mas também vi justiça”.


Anulação do casamento A enfermeira explicou na entrevista que pediu a anulação do casamento. “Pedi, mas não é possível ser feito porque ele não assumiu o crime. Se ele tivesse assumido, tirava cópia do processo e automaticamente era anulado, era melhor anular. Eu queria esta anulação”, comentou.

Relação entre o suspeito e as vítimas Fabiana também contou que se sentiu chocada com o crime, uma vez que a relação entre Nelsivan e as vítimas era quase familar. “É tão impressionante porque era como uma família. Era a família que ele tinha aqui em Campina Grande. Você conviver com uma pessoa todos os dias e planejar uma coisa dessas para o dia do seu casamento. Pra mim ele é um psicopata, um doente”, concluiu.


Suspeitos denunciados Segundo o promotor Osvaldo Lopes, o sócio é o mandante do crime e um suspeito de agiotagem foi o intermediário que contratou o pistoleiro para matar as vítimas. Todos os acusados continuam detidos no Presídio do Serrotão.

Para o promotor, houve premeditação do mandante, que era sócio das vítimas e seria o beneficiário em caso de morte dos outros dois proprietários de uma faculdade com matriz em Campina Grande. No dia 1º de março, uma tentativa frustrada de matar o casal também foi ordenada por ele, com intermédio do agiota.


Motivação Segundo a polícia, todo o caso começou quando os dois mandantes decidiram contratar alguém para matar o casal. Um desses homens era o sócio da vítima. O outro era o dono do carro no valor de R$ 81 mil, que foi vendido a Washington, mas não tinha sido pago. Eles contrataram um terceiro homem para intermediar o crime. Outro ponto que teria motivado o crime, de acordo com as investigações, é o fato de um dos suspeitos ser sócio das vítimas e, no caso da morte deles, ser o único beneficiário a tomar controle total da empresa.


Confira a matéria e o vídeo da entrevista clicando aqui


G1PB

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