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Victor Mateus

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Chuvas fazem crateras em açude no Sertão da Paraíba




Chuvas fazem crateras em açude no Sertão da ParaíbaAs chuvas que caem há cerca de dois meses no Sertão do estado e que são motivo de muita alegria têm também provocado preocupação nos moradores do município de Santa Terezinha, localizada na região metropolitana de Patos, a 320 quilômetros de João Pessoa.

É que enormes crateras foram formadas na parede do manancial e a população teme que elas possam causar o rompimento da açude, que tem capacidade para acumular 53 milhões de metros cúbicos de água.

A preocupação é para que não se repita a tragédia que ocorreu na Paraíba em junho de 2004 que resultou no rompimento da barragem de Camará, na região do Agreste, e que inundou parte dos municípios de Alagoa Grande, Mulungu, Alagoa Nova e Areia. Na tragédia, cinco pessoas morreram e cerca de 3 mil ficaram desabrigadas.

Temendo o pior, internautas postaram fotos nas redes sociais como forma de alerta e demonstrando preocupação principalmente com os moradores das áreas ribeirinhas. O açude Capoeira fica na bacia Hidrográfica do Rio Espinharas e após as últimas chuvas atingiu 17 milhões de metros cúbicos, ou seja, 32% da sua capacidade de armazenamento d’água.

Em reparos

A Agência Executiva de Gestão da Águas (Aesa) informou que o açude Capoeira está passando por reparos e a situação do manancial está sendo monitorada pelo Estado.

O presidente da Aesa, João Vicente, informou que um empresa já está fazendo o reparo dos buracos e que a erosão verificada "não atinge o núcleo do açude e por isso não há maiores danos e o perigo de rompimento está afastado".

João Vicente informou que o manancial teve problemas de infiltração, mas após análises verificou-se que tratava-se da caixa de armazenamento da Cagepa e não da barragem em si.

O gerente de monitoramento dos mananciais da Aesa, Alexandre Magno, também garantiu que não há perigo de rompimento e que durante essa semana uma equipe da Aesa esteve analisando o problema e trabalhando no local.

Ele explicou que a parede do açude possui uma parte interna de concreto e outra superficial que é fofa e é justamente nessa área que ocorrem as erosões naturais provocadas por chuvas, formigueiros e até mesmo pela ação do homem.

"Nessa área superficial é comum acontecer erosão, mas a barragem está recebendo a atenção devida", tranquilizou.

O gerente de monitoramento garantiu que essas erosões serão reparadas e não há perigo de rompimento da barragem.





 Patosonline

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