Talvez por estratégia, ou por reconhecimento à história do Brasil no futebol, o técnico da Espanha, Vicente del Bosque, afirmou lá atrás, no início da Copa das Confederações, que a equipe treinada por Luiz Felipe Scolari eram quem tinha mais chances de ganhar o torneio. Naquela época, já se falava sobre um possível enfrentamento entre os atuais campeões do mundo e aqueles que mais vezes ganharam o Mundial. Pois o duelo foi marcado, e a Roja, desde o final do jogo contra a Itália, passou a listar as qualidades do Brasil. Neymar, claro, é o núcleo dos afagos.
Que ninguém se engane: a Espanha tem enorme confiança em sua capacidade. Mas isso não significa que eles considerem o Brasil um peixe pequeno. Nada disso – até porque a Itália mostrou que eles estão a léguas de serem imbatíveis. O próprio Del Bosque, ao ser questionado sobre o potencial verde-amarelo, elencou diferentes pontos fortes. Entre eles, Neymar – mas não só ele.
- O Brasil é um grandíssimo rival. É uma final. O Neymar chama a atenção por sua habilidade, sua mágica, mas o Brasil é muito forte e compacto – disse o camisa 6 espanhol. O volante Busquets, outro futuro colega de Neymar, também sublinha a presença do atacante. E lembra que o Brasil tem um setor ofensivo forte.
O Brasil chega à final com campanha superior à da Espanha na Copa das Confederações. Venceu seus quatro jogos no torneio, ao passo que a Roja precisou recorrer aos pênaltis para superar a Itália.
- O Brasil teve um futebol muito bom na fase de grupos. Sofreu além da conta contra o Uruguai, mas tem grandes jogadores. Por seu jogo e por sua história, é um rival bastante difícil – opinou o goleiro Casillas. A decisão da Copa das Confederações será às 19h de domingo, no Maracanã. A TV Globo, o SporTV e o GLOBOESPORTE.COM transmitirão ao vivo.
G1PB
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