Estudo da consultoria GO Associados encomendado pelo International Finance Corporation (IFC), órgão de financiamento ao setor privado do Banco Mundial, mostra que se o Brasil cortasse pela metade o desperdício de água, daqui a 17 anos teria um ganho de R$ 37 bilhões. O valor é equivalente à soma de investimentos do setor ao longo de cerca de cinco anos. Por ano, os aportes do setor oscilam entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões.
O País tem uma perda média de cerca de 40% na oferta de água – seja por falha na conservação da rede de distribuição (traduzida em problemas simples, com canos com furos) ou fraudes nas instalações, os conhecidos "gatos". Apesar do volume de água desperdiçada ser grande, o Brasil está pouco abaixo da média latino-americana, de aproximadamente 50%. Já o Japão é muito mais eficiente, com uma perda média entre 10% e 12%. A Austrália também apresenta um bom número, 16% de desperdício.
Em São Paulo, por exemplo, a Sabesp, responsável pelo abastecimento, tem de trazer a água que abastece 365 municípios a uma distância de 80 quilômetros.
PB Agora com IG
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