A Câmara derrubou na tarde desta terça (25) o repasse de R$ 43 milhões para um programa relacionado à Copa do Mundo de 2014. O dinheiro seria aplicado pelo Ministério das Comunicações na contratação de serviços de tecnologia para transmissão de dados nas áreas dos estádios. A transferência foi rejeitada em votação simbólica.
Deve-se ao líder do PPS, Rubens Bueno (PR), o pedido para que o “contrabando” da Copa fosse votado separadamente. A iniciativa teve adesão instantânea. Atacada nas ruas, a Fifa tornou-se uma organização indefesa na Câmara. Sucederam-se os discursos ecoando os cartazes que pedem nas passeatas escolas e hospitais “padrão Fifa.”
Afora o deputado Sibá Machado (AC), que falou em nome da liderança do PT, apenas o também petista Arlindo Chinaglia (SP), líder de Dilma na Câmara, defendeu o adendo futebolístico enfiado na MP das intempéries climáticas.
Os colegas de Chinaglia deram de ombros para seus argumementos. Numa evidência de que a algaravia das ruas ecoa no plenário da Câmara, o contrabando da Copa foi retirado da medida provisória sob aplausos de governistas e oposicionistas.
Uol
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