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Victor Mateus

quarta-feira, 6 de março de 2013

MPPB e Exército: juntos na fiscalização de comércio de explosivos




MPPB e Exército: juntos na  fiscalização de comércio de explosivosO Ministério Público da Paraíba (MPPB) e o Exército vão trabalhar em conjunto nas operações e ações que envolvam fiscalização e controle do comércio de explosivos no estado da Paraíba. Uma primeira reunião foi realizada no final da manhã desta quarta-feira (6) entre o procurador-geral de Justiça do MPPB, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, e o coronel Valmar da Silva Severiano, chefe da Seção de Fiscalização de Produtos Controlados, do Exército, em Pernambuco, que atua nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e no próprio estado pernambucano.    

A reunião aconteceu no gabinete do procurador-geral de Justiça em João Pessoa, com a participação do promotor de Justiça Octávio Paulo Neto, coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado na Paraíba (Gaeco); do promotor de Justiça Herbert Vitório Carvalho, também integrante do Gaeco do MPPB; e do assessor militar da Procuradoria Geral de Justiça, major-PM Werton.  


“A comercialização de fogos na Paraíba, por exemplo, anda desregrada. Haveriam empresas irregulares e não existe nenhum tipo de regramento. Isso é preocupante”, ressaltou o promotor Octávio Paulo Neto, acrescentando que existem obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal no estado que têm utilizado explosivos, além de regiões onde se concentram a comercialização de explosivos por conta de exploração de minas. “A situação está preocupante”. Para o promotor, é necessário um controle maior na comercialização desses explosivos. “Por isso que nós queremos nos aproximar às ações do Exército, para termos uma interlocução maior e também para atuarmos juntos”, explanou Octávio Paulo Neto. “Temos que ter um mapeamento do fluxo de explosivos por região”, completou, exemplificando o caso da área de Campina Grande, onde seria uma das regiões do estado onde tem se concentrado o comércio de explosivos.  

“Na esfera administrativa estamos à disposição do Ministério Público para fazermos uma integração nas alções”, anunciou o coronel Valmar, que acrescentou: “É um trabalho de desburocratizar as ações que trabalhamos em comum. Da mesma forma que já temos conversado com a Polícia Rodoviária Federal e com a Polícia Federal, por exemplo. Na última segunda-feira (4), inclusive, a Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba e o Exército firmaram uma parceria para combater crimes com explosivos, iniciando uma discussão sobre o tratamento que deverá ser dado a explosivos e acessórios apreendidos pela Justiça. E numa reportagem especial televisiva, veiculada n mês passado, mostrou como quadrilhas atuam na Paraíba usando explosivos para destruir agências bancárias.  



MPPB

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