Irmã de Cássio fala da experiência de atuar como prostituta em filme
Irmã de Cássio fala da experiência de atuar como prostituta e aparecer nua em filme paraibano
“Tudo que Deus criou” é o primeiro longa-metragem inteiramente rodado em Campina Grande e conta com a atriz campinense, Gal Cunha Lima, no elenco. Apoiado pela UEPB, o filme teve um orçamento de apenas R$ 150 mil, mas contou com um grupo de atores conhecidos nacionalmente como Guta Stresser, Letícia Spiller, Paulo Vespúcio.
Gal, que interpreta uma prostituta no filme, destacou o trabalho do diretor. “Em meio a esses assuntos polêmicos, o André passa isso sem agredir. Ele fez um grande trabalho. Ainda vão ouvir muito falar desse rapaz”, aposta.
A atriz contou um pouco da experiência de interpretar uma garota de programa. “Eu fiz o laboratório nas ruas de Campina Grande, o André me acompanhou, e nós conversamos com essas mulheres, conhecemos o dia a dia delas e foi uma experiência ímpar”, explica Gal que retratou no filme muito do que é vivido por essas mulheres, “o dinheiro que essas mulheres ganham, muitas vezes é roubado, até mesmo por policiais. Para evitar isso, elas guardam o dinheiro dentro de uma camisinha e colocam dentro da vagina”, acrescenta.
Em uma determinada cena, Gal precisou ficar nua, mas isso não foi um problema. “Eu como atriz empresto o meu corpo para a personagem. Claro que eu li o roteiro para saber se a cena estava no contexto da história, eu não faria uma nudez gratuita. Mas é tranqüilo, é como uma cena qualquer, ficou bem natural, de bom gosto, o André conduziu a filmagem muito bem e me deixou super à vontade”, conta.
O diretor também comentou a cena com Gal, “quando o ator se entrega ao filme, tudo fica mais fácil, a cena foi super tranqüila de fazer”. A atriz ressaltou o potencial do filme e disse que foi bem recebido também pela família. “Devido à saúde de meu pai (Ronaldo Cunha Lima), minha mãe e meus irmãos não puderam ir. Mas meu filho foi e ele gostou. Em relação à personagem, não existiu resistência por parte da família, atuar é um ganha pão como outro qualquer, desde que eu não esteja roubando nem matando, ta tudo certo”, concluiu.
Paraibaonline
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