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Victor Mateus

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Morales dedica vitória a Fidel




Morales dedica vitória a FidelO presidente da Bolívia, Evo Morales, saiu neste domingo (12) à varanda do Palácio de governo para comemorar perante uma multidão sua vitória eleitoral - segundo pesquisa de boca de urna -, que dedicou ao líder cubano Fidel Castro, ao falecido líder venezuelano Hugo Chávez, e a todos os governos anti-imperialistas do mundo. Morales e seu vice-presidente, Álvaro García Linera, teriam vencido as eleições com cerca de 60% dos votos, segundo as pesquisas de boca de urna e por contagem rápida divulgada pela imprensa boliviana à noite, à espera dos resultados da apuração oficial.

Esta prematura comemoração do presidente e suas bases se deve a que na Bolívia, historicamente, os resultados das pesquisas de boca de urna e por apuração rápida coincidem com os dados que o Tribunal Superior Eleitoral divulga após a apuração oficial. "Pátria sim, colônia, não!", cantaram Morales e seus seguidores. Morales e García Linera, conseguiram, segundo as pesquisas extraoficiais, um terceiro mandato para o período 2015-2020.

O governante também disse que a vitória demonstrou que na Bolívia "não há meia lua, mas lua cheia", em referência à forma como os políticos opositores autonomistas se referiam às regiões orientais com o apelativo de Meia Lua.

Pela primeira vez na história, Morales conseguiu a vitória no próspero departamento (estado) de Santa Cruz, antigo reduto autonomista. Segundo Morales, seu Movimento Ao Socialismo (MAS), ganhou em oito dos nove departamentos e ainda briga voto a voto em um deles, em alusão à região amazônica de Beni, na qual segundo as pesquisas teria vencido o opositor Samuel Doria Medina, que em nível nacional teria obtido em torno de 25%.

O governante se dirigiu à oposição, à qual pediu para não promover confrontos e para trabalharem unidos pela Bolívia. "Pela Bolívia suportamos com muita paciência, não há porque comentar ou lembrar (...) Por isso os convocamos (os opositores) a somar, a trabalhar. Têm direito a discordar, mas acima disso está nossa querida Bolívia", afirmou.




G1

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