Servidores da Prefeitura de Pitimbu, Litoral Sul da Paraíba, interditaram a rodovida PB-044 na manhã desta quinta-feira (25) para protestar contra o atraso no pagamento dos salários, que segundo os próprios servidores, perdura há dois meses. A via foi interditada com pneus e paus que foram queimados pelos manifestantes.
Por conta da falta de pagamento, alguns servidores pararam seus serviços, incluindo professores. As aulas nas escolas do município estão suspensas a cerca de um mês, segundo a professora Raquel Manuel de Freitas. De acordo com a população, por conta do atraso nos vencimentos dos servidores ainda há problemas na coleta de lixo e no serviço de atendimento médico.
De acordo com a professora Raquel de Freitas, a classe tentou contato com a prefeitura diversas vezes, mas nenhuma delas foi atendida. “Estamos há quase dois meses sem salários, por isso as escolas estão fechadas. Chegamos a procurar até a justiça para resolver o impasse, mas até agora permanecemos sem receber os vencimentos”, comentou. Ainda conforme a professora, a prefeitura pagou apenas 40% dos servidores da Educação, referente as auxiliares de serviços gerais.
O G1 tentou entrar em contato com a prefeitura de Pitimbu, mas nem o prefeito do município nem o chefe de gabinete foram localizados. Foram feitas ligações para a secretária de administração do município, Ivanice Cordeiro, mas nenhuma delas foi atendida. A secretaria de Educação informou que apesar da paralisação dos professores, as aulas serão repostas de forma que o calendário letivo não seja comprometido. Existem 16 escolas e quatro creches no município.
Na última quinta-feira (18), a TV Cabo Branco mostrou em reportagem os problemas enfrentados pela população. À época, a secretária de administração de Pitimbu, Ivanice Cordeiro, afirmou que os atrasos nos salários dos servidores se deve ao repasse do dinheiro de cinco contas da prefeitura após decisão judicial. Segundo ela, cerca de R$ 76 mil foi pago à câmara de vereadores após ação judicial. O presidente da câmara de Pitimbu, Elcias Azevedo, o repasse fazia parte do duocécimo, e já estava previsto no orçamento da prefeitura, de forma que não comprometeria o pagamento dos salários.
G1
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