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Victor Mateus

sábado, 12 de novembro de 2011


Laudo preliminar do IPC aponta que meninas não sofreram abuso na PB

Crianças de 1 e 2 anos morreram com suspeita de abuso sexual.
Instituto de Polícia Científica descartou a possibilidade de estupro.




 pai em casa e, quando voltou, percebeu que a criança de dois anos estava gemendo e com hemorragia. Inicialmente ela levou a menina para um hospital no bairro Valentina Figueiredo.
Quando estava na unidade hospitalar, o pai chegou com a filha mais nova dizendo que ela se encontrava em estado similar ao da irmã. Em função da gravidade do estado de saúde, a menina de 2 anos foi transferida para o Trauma e a outra foi levada para o hospital particular. “Ele acompanhou as crianças e disse que elas tinha comido veneno e por isso estavam doentes”, disse Severino Rodrigues, avô das meninas.
O pai das crianças foi ouvido na delegacia e após passar por exames no IPC foi liberado.
Envenenamento
O diretor do IPC, Humberto Lopes, explicou que as vísceras das meninas foram encaminhadas para um laboratório que irá realizar os exames para saber se elas foram vítimas de envenenamento. Durante o depoimento do pai, que anteriormente havia sido apontado como suspeito do possível abuso sexual, as crianças teriam sido envenenadas.
“A família trouxe duas plantas que tinha em casa e poderia ter provocado a morte das crianças. São as plantas comigo-ninguém-pode e pião-roxo”, afirmou a delegada. Humberto Lopes disse que a ingestão dessas plantas poderiam levar a morte. “Como se trata de uma criança pode levar a morte. Não estou dizendo que tenha sido isso porque dependemos dos resultados dos exames que determinam a causa morte”.
Outra filha
A terceira filha do casal, uma menina de 3 anos, estava na creche no momento que as irmãs passaram mal. A delegada Joana Darc para orientou a família para encaminhar a criança até o  Instituto de Polícia Científica para passar pelo exame de corpo de delito. De acordo com o diretor do IPC, Humberto Lopes, até às 17h (horário local) desta sexta-feira os familiares não haviam ido até o Instituto com a criança de 3 anos.
fonte. g1pb

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