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Victor Mateus

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011


Couto fala de projeto para combater “malha do crime organizado”


Ao elogiar a iniciativa do Ministério da Justiça em preparar um projeto de enfrentamento ao crime organizado no País, o deputado Luiz Couto falou da necessidade de identificar a “malha do crime organizado”, que está intervindo em vários setores da sociedade e do poder público e que, muitas vezes, consegue ter apoio dentro do próprio poder público. Ele também voltou a falar da existência de milícias formadas por maus policiais e pessoas já envolvidas com o crime organizado que dão suporte a essa malha.

“Precisamos acabar de vez com a ação das milícias armadas privadas em nosso País. Hoje no Brasil elas agem como braço armado do crime organizado. Onde há o tráfico de armas e munições, há milicianos; onde há também a prática do tráfico de seres humanos, está lá a milícia; onde há o narcotráfico, por trás há também essa organização. E foi isso o que vimos agora, quando se começa a trabalhar para combater esse tipo de crime. Vimos o que aconteceu lá no Rio de Janeiro, onde policiais davam suporte, davam apoio. E na fuga do Nem quem estava lá? Policiais e pessoas que já estão envolvidas com o crime organizado, dando apoio e até dizendo que era membro de uma embaixada, para não permitir que a Polícia abrisse o porta-malas do carro, pois lá estava o traficante Nem, identificado pela Polícia”, alertou o deputado.

Luiz Couto destacou o trabalho do Ministério da Justiça, que de acordo com ele, está atuando para criar mecanismos de combate e de enfrentamento efetivo ao crime organizado no nosso País. “Espero que esse projeto seja colocado, discutido, debatido e que nós possamos votá-lo logo, para dar esse suporte ao Ministério da Justiça, através do nosso Ministro José Eduardo Cardozo”, disse.  

O parlamentar falou, ainda, que o trabalho preventivo é importante, mas que há, portanto, a necessidade de se discutir um novo sistema para a Segurança Pública. 

“Por isso digo que, além da reforma política, precisamos fazer outras duas reformas: uma reforma do sistema de segurança pública que invista na inteligência, na prevenção e, como o Rio de Janeiro, em ações que dê à população o direito de não ser molestada, assaltada, violentada, assassinada; e a reforma do sistema penitenciário brasileiro. Essas reformas são fundamentais para que tenhamos uma cultura de paz e vida em nosso o País, não uma cultura de violência e morte”, concluiu Couto, deputado federal do PT.

fonte.paraiba já

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