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Victor Mateus

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011


PDT quer reavaliar posição sobre futuro de Lupi, diz presidente da sigla

Segundo Figueiredo, partido não deve pedir saída do ministro abertamente. 
Ele não descarta, porém, recomendação interna para demissão.



O presidente interino do PDT, André Figueiredo, afirmou nesta sexta-feira (2) ao G1 que convocará uma reunião no início da próxima semana para “reavaliar” a posição do partido em relação ao futuro político do ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
“Na semana passada, nos manifestamos favoráveis em relação à permanência do ministro. Agora, lógico que as situações mudam. Na próxima semana deveremos ter reunião para avaliar. Temos que reavaliar periodicamente. O partido não pode ficar vendo seu nome ser pautado negativamente e ficar inerte”, disse.
Figueiredo afirmou que PDT não deve pedir abertamente a saída do ministro, mas não descartou que possa haver uma recomendação interna para que Lupi deixe o cargo em prol da imagem do governo e do partido. “[Defender internamente a saída de Lupi] Isso não é descartado. Tem pessoas que defendem essa tese. Mas acho que ele saberá, no momento que julgar adequado, a conveniência política de permanecer ou não no cargo”, afirmou.
O deputado afirmou que recebeu com “surpresa” e considerou “rigorosa” a decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência de recomendar à presidente Dilma Rousseff que demita Lupi. “A posição do PDT em relação à questão da Comissão de Ética é de surpresa, porque foi muito rigoroso. Acho que a Comissão e deveria ter chamado Lupi a esclarecer a denúncia pessoalmente, até porque ele não tem se esquivado de prestar explicações”, disse.
Cabe ao bom senso do ministro avaliar a conveniência de ficar ou não no cargo"
André Figueiredo, presidente interino do PDT
Para o presidente do PDT, cabe ao “bom senso de Lupi” definir se deve deixar o ministério diante da sugestão do órgão consultivo da Presidência. “Um posicionamento como esse é uma decisão que pesa, pautou a manchete dos grandes jornais e portais, e cabe ao bom senso do ministro avaliar a conveniência de ficar ou não no cargo”, disse.
O deputado afirmou ainda que o partido espera explicações do ministro sobre a denúncia de que teria acumulado, durante quase cinco anos, dois cargos de assessor parlamentar em órgãos públicos distintos (Câmara dos Deputados e Câmara Municipal do Rio de Janeiro). Para ele, a situação de Lupi “não é nada confortável”.
“Em relação à questão do duplo emprego, ele ficou de explicar. A situação há quase 30 dias que não é nada confortável. A gente vê o nome do ministro e do PDT sendo pautado diariamente em manchetes negativas. A gente tem se reunido constantemente para discutir a situação”, disse.

fonte.g1 pb

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