O livro em questão é “Anderson Spider Silva: O relato de um campeão dos ringues”, da coleção Primeira Pessoa, da editora Sextante. A publicação foi uma ideia da 9ine, agência do ex-jogador Ronaldo que gerencia a carreira do lutador, que queria contar detalhes até então desconhecidos de sua trajetória.
O lançamento acontecerá na próxima terça, no Rio de Janeiro, mas a assessoria de imprensa da editora Sextante adiantou a passagem polêmica. O episódio aconteceu quando Anderson Silva ainda vivia e treinava em Curitiba.
Segundo a Sextante, Anderson Silva conta que estava irritado com Rafael, um professor da academia em que ele trabalhava que não queria deixar que ele seguisse dando aulas. O hoje campeão do UFC teria comentado com um amigo que “queria matar” o desafeto.
O interlocutor de Anderson Silva levou a afirmação a sério, conseguiu uma arma e a dupla foi até a porta da academia em questão. Na hora decisiva, o lutador, que chegou a segurar o revólver na mão, desistiu ao perceber o erro que estava cometendo.
Em contato com a reportagem, o autor do livro, Eduardo Ohata, confirmou que o episódio aconteceu. Segundo ele, Anderson Silva vivia um momento de instabilidade emocional pela perda recente de uma pessoa querida e pelas dificuldades financeiras, que se agravariam caso ele não pudesse dar aulas normalmente.
Ainda de acordo com a Sextante, o livro ainda conta com outras passagens marcantes da vida de Anderson, como um episódio de racismo e a morte de uma das filhas. Polêmico e midiático, o lutador é um dos grandes responsáveis pelo crescimento do MMA no país nos últimos tempos e já foi até tema de documentário.
“Como Água”, lançado no início de março, conta em forma de documentário os bastidores da primeira luta de Anderson Silva com Chael Sonnen, vencida pelo brasileiro. A revanche, inicialmente marcada para junho, não tem data ou local definidos
UOL
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