Este ano, a Paraíba está em segundo lugar no ranking de participação da Olimpíada, com 285 equipes, sendo 126 do nível fundamental e 150 do nível médio, com estimativa de 1.140 alunos. Na Paraíba, 44 escolas estaduais distribuídas em 33 municípios participam da competição, com destaque para Campina Grande (19 equipes) e João Pessoa (57 equipes).
Na etapa que aconteceu na terça-feira (12), 32 escolas competiram, sendo 19 da rede pública estadual, e uma foi classificada: a equipe Animatrix, da Escola Dr. Antônio Batista Santiago do Proeme, em Itabaiana. Nesta quarta-feira (13), competiram três escolas estaduais.
O coordenador Estadual de Robótica da Secretaria de Estado da Educação (SEE), Gustavo Amorim, demonstrou uma expectativa de muito sucesso na participação dos alunos, assim como aconteceu na Robocup. “Nossos professores foram capacitados, as escolas equipadas e nossos alunos estão preparados”, afirmou Gustavo.
A professora Jandra Lúcia, da Escola Estadual Izaura Falcão de Carvalho Lucena, que há quatro anos trabalha com robótica e compete na OBR, trouxe duas equipes para a olimpíada: a MN1 e MN2. “A robótica motiva, traz interação, além de ativar as habilidades de computação e programação”, observou Jandra.
Na competição, a missão das equipes é simular um ambiente de desastre em mundo real onde o resgate de vítimas precisa ser feito por robôs. Em um ambiente hostil, o robô precisa ser completamente autônomo para cumprir sua missão de seguir uma trilha cheia de obstáculos e desafios.
O robô terá que ser ágil para superar um terreno hostil (redutores de velocidade) sem ficar preso; atravessar terrenos desconhecidos (lacunas na linha) onde a trilha não pode ser reconhecida; desviar de escombros (obstáculos) e subir montanhas (rampa) para conseguir salvar a vítima (lata de refrigerante), transportando-a para uma área segura (ponto de evacuação) onde os humanos podem assumir os cuidados da vítima.
Nesta sexta-feira (15), 90 equipes da rede pública participam da competição.
Olimpíada Brasileira de Robótica – A OBR é uma das olimpíadas científicas brasileiras apoiadas pelo CNPq que utiliza-se da temática da robótica – tradicionalmente de grande aceitação junto aos jovens – para estimulá-los às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro.
A OBR possui duas modalidades que procuram adequar-se tanto ao público que nunca viu robótica quanto ao de escolas que já têm contato com a robótica educacional. Anualmente, a olimpíada elabora e gere a aplicação de provas teóricas e práticas em todo o Brasil utilizando essa temática.
A Olimpíada Brasileira de Robótica destina-se a todos os alunos de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos.
Ascom
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