Fernando Yplá afirmou que ficou “desolado” com o que viu. “É simplesmente algo que deprime. São centenas, milhares de peixes mortos. Não tenho dúvida de que o que provocou toda essa mortandade foi a ação de alguma indústria próximo a esse local”, afirmou. Alguns pescadores relataram que, no início da tarde deste sábado, alguns peixes ainda lutavam para sobreviver. “Nós temos que acrescentar que não é apenas um prejuízo econômico para essa população que depende muito da pesca para sobreviver, mas sobretudo ambiental”, disse o ambientalista, que enfatizou que o lixo depositado no rio pela população ribeirinha também contribuiu para a morte dos peixes.
É preciso que haja uma ação de conscientização urgentemente. Ação que se concretize, que envolva todos os agentes políticos e sociais. Não podemos aceitar situação como essa. Com certeza, se fosse apenas o lixo depositado pela população, os peixes não teriam morrido. Os peixes morreram por conta de agentes químicos, que precisam de uma análise para se chegar à indústria responsável por essa tragédia ambiental”, afirmou Fernando Yplá. Os pescadores afirmaram que muitos dos peixes que morreram por conta da poluição a correnteza do rio já tinha levado quando da chegada do ambientalista ao local.
“Uma situação dessas nos deixa tão perplexos, tão tristes que não é exagero afirmar que chegamos ao ponto de desacreditar da raça humana, de perguntar pelo menos para onde estamos indo”, finalizou. Os dirignetes do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) na Paraíba, não foram encontrados para falar do assunto. A Superintendência do Meio Ambiente (Sudema) também não atendeu às ligações.
g1
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