“Além de alterar as políticas de preços, será necessário que as cobranças [apresentadas pelas operadoras] sejam feitas levando em conta o volume consumido”, disse ao defender que haja algum tipo de acordo entre operadoras e os grandes provedores de conteúdo da internet, como os sites You Tube e Google, responsáveis por boa parte do aumento da transmissão de dados na rede mundial de computadores.
Para Monteiro, outra forma de as operadoras conseguirem ampliar a capacidade de dados seria a garantia de tráfego a partir de gestão diferenciada, o que colocaria em risco a questão da neutralidade da rede.
Para as empresas, os investimentos poderiam ser maiores, caso a carga tributária não fosse tão alta no Brasil. Segundo o presidente da Vivo e da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), Antônio Carlos Valente, o setor investe anualmente 21% das receitas, “apesar de pagar R$ 6,8 milhões em tributos a cada hora”.
A argumentação foi complementada pelo presidente da Oi, Francisco Valim: “Pagamos cerca de R$ 90 bilhões em impostos por ano.”
Agência Brasil
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